Valéria D' Ogum Xoroquê 
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Caboclos, suas oferendas & ebós
Caboclos, suas oferendas & ebós

Caboclos, suas oferendas & ebós

4 SET 2011 POR VALÉRIA D' OGUMEXUBARÁXOROQUÊ, NÃO HÁ COMENTÁRIOS »

1. Falange de Ogum Beira-Mar

Colaboradores de Iemanjá, Ogum Beira-Mar trabalha sobre a areia molhada, enquanto Ogum Sete-Ondas trabalha sobre as ondas.

Aceitam oferendas com velas nas cores branca, verde, vermelha e azul-clara.

 

2. Falange de Ogum Rompe-Mato

Ogum Rompe-Mato trabalha para Oxóssi (Ode) e Ossãe, nas matas.

Ogum das Pedreiras trabalha para Xangô, nas pedreiras. Em ambos os casos, é a mesma falange que trabalha para os dois Orixás, com nomes diferentes. Rompe-Mato aceita suas oferendas na entrada da mata, nas cores verde, vermelha e branca, sendo a vela vermelha. Ogum das Pedreiras aceita suas oferendas em torno das pedreiras, nas cores verde e vermelha (misturadas geram o marrom), com velas nas mesmas cores.

 

 

3. Falange de Ogum Megê

É colaborador de Iansã; seu nome significa “Sete”. É o guardião dos cemitérios, rondando suas calçadas, lidando diretamente com a Linha das Almas. Toda sua oferenda será em vermelho e branco, próxima ao cruzeiro do cemitério (calunga pequena).

 

4. Falange de Ogum Naruê

 

Seu nome significa “Aquele que é o primeiro a gerar valor”.

Trabalhando diretamente na Linha das Almas, desmanchando a magia negra, controla as almas quibandeiras. Aceita suas oferendas com Ogum Megê ou, ainda, dentro ou fora dos cemitérios, nas cores branca e vermelha. Alguns incluem uma pedra-ímã nos itens a oferecer-lhe.

 

5. Falange de Ogum Matinata

Com poucos médiuns que o incorporam, sua falange protege os campos de Oxalá, os locais abertos, floridos e iluminados. Mas não trabalha directamente para esse Orixá. Aceita suas oferendas nos campos floridos, nas cores vermelha e branca.

 

6. Falange de Ogum Iara

Seu nome significa “Senhor”, trabalhando para Oxum. Suas oferendas deverão ser entregues na beira de rios, lagos ou cachoeiras, onde vibram, nas cores vermelha e branca ou verde e branca.

 

7. Falange de Ogum Delê (ou de Lei)

“Aquele que Toca o Solo”; como seu nome significa, é uma falange que vibra na linha pura de Ogum. São eles que trabalham diretamente no carma e sua cobrança, rondando o mundo. Suas cores são vermelha e branca e suas oferendas podem ser em qualquer lugar, ao ar livre.

Oferendas: todas as falanges citadas recebem velas nas cores indicadas, cravos vermelhos (alguns aceitam cravo branco também), cerveja branca, ou, menos comum, vinhos, charutos e fósforos, sobre um pano branco.

Ervas: as mais comuns são espada-de-são-jorge, losna, jurubeba, comigo-ninguém-pode, romã.

 

2ª. LINHA: XANGÔ

 

1. Falange de Xangô Caô

Dominam a sabedoria adquirida com o tempo, atuando nas pedreiras abertas. Sua cor é o marrom-escuro. É conhecido também como Xangô Velho.

 

2. Falange de Xangô Alafim (ou Alafim-Echê)

Seu nome vem do título dado ao rei de Oyó, na África. Defendem a pureza moral, atuando nas pedras solitárias dos caminhos. Suas cores são marrom e branca.

 

3. Falange de Xangô Alufã

O Xangô “Sacerdote”, determina as diretrizes dos desencarnados, atuando nas pedras dos rios, mares, cachoeiras e todas as águas, daí ser o protetor dos pescadores. Suas velas são o marrom e o branco.

 

4. Falange de Xangô Agodô

Seu nome significa “Grandeza”, atuando nas pedras mergulhadas nas águas de toda a espécie, inclusive nas “pedras iniciáticas e na pedra batismal”.

 

5. Falange de Xangô Abomi (ou Abomim)

“Aquele que derrama água de uma vasilha” ou “Aquele que Batiza”, muitas vezes é sincretizado com São João Batista, talvez devido ao seu nome. Trabalha nas montanhas, nas cordilheiras, protegendo nos momentos de angústia, nas horas de aflições e perdas, inclusive no casamento. Sua cor é o marrom e, nos casos de amor, oferece-se junto uma vela para Iemanjá.

 

6. Falange de Xangô Aganjú

É um Xangô jovem, vibrando nas linhas de Xangô e Oxum, trabalhando nas pedras da cachoeira. Traz harmonia entre as forças de amor e justiça. Suas cores são o branco e o marrom.

 

7. Falange de Xangô Djacutá

Seu nome significa “pedra”, dominando a força de Xangô no meteorito e nos raios, sendo muito invocado nas injustiças que conduzem a aflições, defendendo as vítimas desses abusos.

Suas cores são o branco e o marrom.

Oferendas: Além das já citadas anteriormente, dedicadas ao Orixá, basicamente consistem de velas, nas cores indicadas, charutos, fósforos, cerveja preta, rosas ou lírios brancos.

Ervas: folhas de eucalipto, manga, goiaba, camaná, alecrim e limão.

 

3ª. LINHA: OXÓSSI

 

Toda a parte doutrinária e evangélica, com fins de trazer fé às almas desgarradas no mal, interferindo nos males psíquicos e físicos, pertencem a essa falange. Daí, por trazer as almas ao caminho do bem, Oxóssi é chamado de caçador de almas. Rege também a disciplina e obediência.

 

1. Falange dos Caboclos Peles-Vermelhas

Excelentes doutrinadores, com grande sabedoria, pertencem a antigas civilizações indígenas (maias, astecas, incas, etc).

Falam estranhos “dialetos” quando “descem”. Nessa falange, entre os itens básicos que citaremos adiante, entram incenso queimado, folhas de alecrim e alfazema frescas.

 

2. Falange do Caboclo Araribóia

Como Oxóssi é caçador, é ele que coordena, na vida material, o trabalho, com o objetivo de trazer recursos à mesa. Por isso, essa falange se dedica a proteger aos injustiçados no seu direito de sustento e sobrevivência de suas famílias, vibrando nas matas das montanhas. Gostam de flores variadas.

 

3. Falange da Cabocla Jurema

Formada por entidades meigas, amorosas, traz os recursos da Natureza e os transformam em energias vitais próprias a serem utilizadas em purificação de locais, pessoas e na medicina espiritual, aos serviços de Oxóssi e Ossãe. Gostam de muito mel nas oferendas, fitas coloridas, menos o preto.

 

4. Falange dos Caboclos Guaranis

 

São guerreiros. Defendem as matas, junto a Ogum Rompe-Mato. Onde os guaranis estão, impõe a paz, daí serem chamados de “Falange da Paz”. Nunca recebem mel em suas oferendas.

 

5. Falange dos Caboclos Tamoios

Humildes e pacientes, são eles os conhecidos “domadores de feiticeiros” ou “bumba na calunga”, vencendo a feitiçaria.

Trazem as almas ao bem, daí serem os “caçadores de almas”, na atribuição legítima das falanges de Oxóssi. A ela pertencem Muiraquitã e Grajaúna. Apreciam folhas de arruda em suas oferendas, guiné, rosas de qualquer cor e muito mel.

 

6. Falange dos Caboclos Tupis

São os conhecidos Tatauys, conhecidos por serem muito ágeis, bons caçadores, muito brincalhões. Apreciam sucos de frutas, mel e rosas de qualquer cor.

 

7. Falange do Caboclo Urubatã

São os mais velhos, sábios e conhecedores da mata. Há poucos médiuns que os incorporam. Trabalham nas colinas floridas, pois se ligam à vibração de Oxalá. Nas suas oferendas vão muito mel e flores brancas. Sua vela inclui a cor branca, sendo a única falange que recebe outra cor, além do verde.

 

4ª LINHA: IEMANJÁ

 

Nessa falange, na Umbanda, trabalham todas as Iabás (Senhoras dos Rios), agrupadas com os nomes de janaínas, caboclas ou sereias. Sua missão é trabalhar diretamente com a força emotiva por meio dos sentimentos de maternidade, misericórdia e amor.

 

1. Falange da Sereia do Mar

Entidades que assumem formas encantadas, residindo em todo o elemento água. Possuem total domínio sobre as energias desse meio. Aceitam as tradicionais oferendas a Iemanjá, entregues para serem levadas ao fundo dos mares, lagos ou rios.

 

2. Falange da Cabocla Iara

Dominam a força nascida do encontro das águas doces e salgadas, muito ligadas ao Orixá Ogum. É também o nome das entidades chefes da falange conhecidas como Caboclas do Rio. São alegres e juvenis. Sua vela será azul clara e uma verde, vermelha e branca, para Ogum.

 

3. Falange da Cabocla Nana

A Cabocla Nana Burucum é chefe da falange das Ondinas. Suas entidades trabalham na beira das fontes e trazem uma vibração capaz de proporcionar paz e compreensão nos lares.

Protegem as actividades ligadas ao ensino, como o magistério. Sua vela será clara e lilás, ao Orixá Nana.

 

4. Falange da Cabocla Iansã

A Cabocla Iansã representa o Orixá com o mesmo nome, junto à Iemanjá. Trabalha sob os fortes temporais e chuvas, forças essas capazes de proporcionar grande resistência nas dificuldades da vida. Aceitam velas azuis-claras e vermelha e branca ao Orixá Iansã. Podendo ser entregues junto às oferendas de Xangô nos bambuzais ou na beira de cachoeiras, longe da queda d’água.

 

5. Falange da Cabocla Oxum

As energias do amor puro e da luz que irradia sobre as cachoeiras são a matéria-prima para suas atividades, ligadas à Iemanjá. Através de sua falange, os fluidos benfeitores são trazidos através das “águas espirituais”, ou seja, o prana ou fluido cósmico universal. Sua vela será azul-clara e amarela, dedicada ao Orixá Oxum.

 

6. Falange da Cabocla Indaiá

Sua falange é das Caboclas do Mar, ligadas a Yori, ou seja, a Falange de Cosme e Damião. Absorvem energias de vários elementos e transmutam na energia alegre e vibrante das crianças. Suas velas serão azuis-claras e rosas.

 

7. Falange da Cabocla ou Sereia Janaína

Estão sob sua guarda a força do amor conjugal e da procriação.

Ligam-se muito ao Orixá Oxalá. Suas velas serão azuis claras e brancas.

Oferendas: basicamente, todas as falanges de Iemanjá aceitam sobre pano branco e azul-claro, fitas azuis, espelhos, pentes, perfumes de seiva de alfazema ou seiva de rosas, flores brancas ou azuis, rosas, lírios, mel, guaranás ou bebidas doces e delicadas. A Falange da Cabocla Iansã recebe cerveja preta como bebida. Observa-se que as cores das velas e algumas observações

variam da bibliografia, com fins de uniformizar com as cores utilizadas na Umbanda, e não no Candomblé.

Ervas: lágrimas-de-nossa-senhora, camomila, espada-de-iansã, folhas de bambu e qualquer planta aquática.

 

5ª. LINHA: YORI

 

Yori quer dizer “Vitalidade saindo da luz”. É formada pelas entidades que, por opção, quiseram manter a forma infantil, algumas já em preparo para uma reencarnação próxima. Onde for necessária uma vibração dirigida à alegria, à fraternidade e à comunhão, lá estará a Linha de Yori que, por essa bela qualidade, domina as energias mais sublimes do plano espiritual.

Uma criança brincando, em um trabalho, não é uma atividade infrutífera, como pensam alguns. É uma entidade que sabe perfeitamente o que está fazendo, com o objetivo de descarrego de tudo o que está em volta.

 

1. Falange de Tupanzinho (Idolu ou Idossu)

São entidades que vibram na Linha de Oxóssi, protegendo os lenhadores e animais. Gostam, nas oferendas, de apetrechos indígenas bem enfeitados, fitas verdes e vela rosa.

 

2. Falange de Doum

São entidades que nasceram no período do cativeiro como Doum, eram filhos de mãe indígena e pai africano. Auxiliam os tratamentos médicos, protegendo os profissionais da saúde e os enfermos, proporcionando mais integração entre ambos. Cruzam-se com a Linha de Yorimá (dos Pretos-Velhos) e aceitam suas oferendas em jardins e praças.

 

3. Falange de Alabá

Cruzam-se com Ogum, Oxumarê e Iemanjá. Da vibração dos três Orixás, recebem condição de trabalhar com os militares, dando coragem e piedade aos que usam farda. Suas oferendas são

próximas a cachoeiras, pois as cores do arco-íris atraem muito essa falange.

 

4. Falange de Dansu

Espalham-se nos dias de tormenta, com fins de proteger adultos e crianças nesses dias, trabalhando também para Xangô. Gostam de fitas marrons e até seixos rolados em suas bandejas, entregues nas pedras de cachoeiras.

 

5. Falange de Sansu

Legião de entidades que se apresentam como meninas, distribuidoras de ternura, vinda de Deus. Trabalham cruzadas com Iemanjá. Devem ser entregues a elas: conchinhas e estrelas-do-mar, na beira da praia, junto com os outros itens da oferenda.

 

6. Falange de Damião

Cruzam-se com Cosme e Doum, cuidando das crianças do espaço, ou seja, das entidades recém-desencarnadas ainda crianças, de grande poder de cura. Vibram, de preferência, nas praias e jardins, seu lugar para a entrega de oferendas.

 

7. Falange de Cosme

São eles que detêm a responsabilidade da guarda das crianças recém-desencarnadas na Linha de Oxalá. Com o qual cruzam.

Alimentam-nas com fluidos delicados, chamados de “mel”, ou, talvez, os fluidos extraídos desse alimento.

Oferendas: Apesar de diferentes, as falanges de Yori incluem, em suas oferendas, muito mel, doces em geral, balas, pirulitos, brinquedos, fitas na cor rosa e nas cores com os quais cada falange se cruza, velas na cor rosa, guaranás, flores brancas e gostam muito de bicos (chupetas) azuis ou rosas, de acordo com a falange ou entidade reverenciada (se meninas ou meninas, ou ambos).

Ervas: folhas de manjericão, amoreira, alfazema, alecrim, trevo.

 

6ª. LINHA: YORIMÁ

 

Seu nome significa a lei na aplicação da vitalidade saindo da luz. É a linha do aprendizado a duros custos, da compreensão das aflições, valorizando as lições da vida. É a prática da caridade teórica, da humildade adquirida sob as mais cruéis provações. São aqueles que ensinam que, mesmo mergulhados no erro, ainda há esperanças. São os Pretos-Velhos.

 

1. Falange do Povo da Costa (Rei Cambinda)

Cruzam-se com Iemanjá e ensinam que, através da resignação das provas, haverá o resgate das dívidas do passado. Consolam e auxiliam os sofredores, com muito amor. Suas oferendas são entregues nas praias.

 

2. Falange do Povo de Congo (Rei Congo)

Com Yori conseguem a energia pura e infantil dessa falange que, transformada, vence a dor e traz a alegria. Junto a sua oferenda vai uma vela rosa oferecida às crianças.

 

3. Falange do Povo de Angola (Pai Joaquim)

Libertam os escravos de hoje, presos aos vícios, maldades e erros, despertando-os para a vida, por meio de esclarecimentos ou ritos. Vibram nas matas e sua vela será roxa, a cor mística por excelência.

 

4. Falange do Povo da Guiné (Pai Guiné)

Possuem o conhecimento das calungas (grande, o mar; pequena, o cemitério), profundos conhecedores da magia e da sabedoria para a cura de todos os males. Recebem suas oferendas no cruzeiro do cemitério ou na beira do mar.

 

5. Falange do Povo de Moçambique (Pai Jerônimo)

Trabalham na lei do livre-arbítrio (ou da livre escolha), com fins de inspirar a libertação do indivíduo durante sua vida terrena. Vibram na mata, sobre pedras em especial, ou nos lugares abertos nesse local, próprios ao repouso e à oração.

 

6. Falange do Povo de Luanda (Pai José)

Combatem demandas, fazem cumprir rigorosamente os rituais e trabalham muito na caridade, sendo exigentes, mas muito bondosos. Recebem suas oferendas no cruzeiro de cemitério.

 

7. Falange de Bengala (Pai Tomé)

Por terem sofrido muito na Terra, compreendem as misérias humanas, trabalham na busca da paz, da fraternidade e estimulam a caridade. Vibram nas colinas abertas e floridas.

Oferendas: cada Preto-Velho tem sua oferenda e gostos. Mas todos recebem cigarros de palha, café, velas brancas e pretas (alguns, roxas), doces tradicionais tipo pés-de-moleque, rapaduras, sagu, farofa com lingüiça picada e comidas típicas do interior e da época em que viveram.

Ervas: arruda, guiné, benjoim, cipreste, folhas de café, alfavaca e vassourinha branca.

 

7ª. LINHA: OXALÁ

 

É a fusão de todas as outras. As legiões de Oxalá são a sétima e última falange de todas as Linhas já vistas anteriormente. É responsável pela integração das demais. Coordenadora, sendo a manifestação cósmica do céu, da terra, da luz e da energia, da paz e do amor. Suas falanges são:

 

1. Falange de Ogum Delê (Ogum)

2. Falange de Xangô Djacutá (Xangô)

3. Falange do Caboclo Urubatã (Oxóssi)

4. Falange da Cabocla Janaína (Iemanjá)

5. Falange de Cosme (Yori)

6. Falange do Povo de Bengala (Yorimá)

7. Falange dos Caboclos de Oxalá

Lembramos que os Caboclos de Oxalá dificilmente incorporam, sendo os responsáveis pela coordenação das demais falanges e da missão que cada guia-chefe assume perante a Umbanda.

Ervas: são o tapete-de-oxalá (boldo), mariô, folhas de limoeiro, manjericão, erva-cidreira, trevo e café.

 

(fonte:”Desvendando a Umbanda”, de Miriam de Oxalá)

 

Caboclo Flecheiro:Um dos Caboclos mais antigos da Umbanda. A origem desta falange está nas tribos ‘bantu’ (negros originários da Angola). No Brasil, encontramos o Caboclo Flecheiro na condição de conselheiro e orientador. Grande conhecedor das ervas e sua utilização. Pois a sua função está associada a limpeza e proteção contra as demandas e vibrações negativas. Nos trabalhos espirituais este Caboclo é excelente no exercício de passes, pois, por ter seu fundamento em Oxalá, torna-se uma Entidade de grande valia para manter a disciplina e a harmonia nos ambientes em que trabalha. Gosta de frutas e vinhos doces. Seu amalá predileto é o Axoxô com frutas: 12 espigas de milho verde, 1 coco cortado em tiras, mel a gosto, 6 bananas-prata, 6 goiabas, 6 maçãs, 6 peras, 3 cachos de uvas brancas, 1 melão, 1 mamão. Modo de preparar: cozinhe o milho com água, retire os grãos das espigas, coloque-os em uma travessa ou alguidar, enfeite com tiras de coco com a casca interna e regue com bastante mel. Enfeite o prato com as frutas e sirva.

ORAÇÃO AO CABOCLO FLECHEIRO:

Oh meu Guia, protetor e irmão. Toma sua flecha certeira e me aponte o caminho da prosperidade. Que seu brado ecoe à minha volta, livrando-me de todas as vibrações contrárias a minha felicidade. Que eu saiba perceber Tua presença em minhas intuições e atitudes. Faz de mim um instrumento da alegria e da prosperidade.Meu querido e amado Caboclo Flecheiro, fiel aos seus ensinamentos, peço-te que me atenda nas minhas necessidades (faça o pedido). Por tudo isso dou graças ao Criador e a ti confio meus caminhos. Okê Caboclo!!

Esta obrigação pode ser entregue na Casa onde vc realiza seu desenvolvimento. Ou ainda embaixo de uma árvore ou numa campina.

Atenção: Caso vc seja filho de Oxosse, não use mel nesta obrigação. Substitua por uma calda de açúcar cristal.

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Prece ao Caboclo Sete FlechasSalve Deus Pai, criador de todo o Universo! Salve São Sebastiõ, rei da mata e chefe de todos os Caboclos! Salve Pai Sete Flechas e sua falange guerreira! Pai Sete Flechas baixai sobre nós um jato de vossa divina luz, iluminado os nossos espiritos, para que possamos entrar em comunicação com esta centelha de luz divina que enaba de vossas sagradas flechas, nos defendendo e amparando neste mundo terreno. Salve as sete flechas que vos foram dadas, espiritualmente, para nos defende de todas provas que não nos vem de Deus. Bendito seja São Sebatsião que vos botou sobre o vosso braço direito a flecha da saúde para que derrame sobre nós os bálsamos curadores; bendito seja São Jorge, que botou sobre vosso braço esquerdo a flecha da defesa, para que sejamos defendidos de todas as maldades materias e esperituais. Bendito seja São Jerônimo, que vos cruzou uma flecha em vosso peito para defender-nos das injustiças da humanidade. Bendita seja a grande mãe , Senhora da Conceição,
que botou uma flecha em vossas costas, para defender de todas as traições de nossos inimigos. Bendito seja o Senhor do Bonfim ,que vos botou uma flecha sobre a perna direita para abrir nossos caminhos materiais e na senda da Espiritualidade; bendita seja Nossa Senhora dos Navegantes, que botou uma flecha sobre vossa perna esquerda, para lavar os nossos caminhos, iluminando os nossos espíritos e defendendo-nos de todas as forças contrárias á vontade de Deus.
bendito seja São João Batista, que entregou vossas sagradas mãos a flecha de força astral superior para a humanidade, a divina força da fé e da verdade. Deus Pai foi quem ordenou, os santos e as flechas lhe entregou. com forças das sete flechas, Pai Sete Flechas me abeçoou. Amém, Oxalá!
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Prece a Cabocla JuremaRainhadas matas sagradas do Astral; Raio de Luz nas noites silenciosas e prateadas das florestas divinas do Plano Astral; Filha de Tupã, Caçadora Celeste dos bosques encantados de superiorvibração; eis-nos aqui, prostados ante tua delicada imagem, pedindo-te, ó Zeladora da flora terrena, que ampares os filhos humildes e sinceros de Umbanda, para nunca tropeçarem nas pedras e galhos dos próprios erros e culpas, provenientes da situação rudimentar em que ainda nos encontramos no grau intermediário evolutivo da ascenção espiritual
ampara ó Mensageira Divina, aqueles que absorvidos pela ilusão material, se encontram afastados do amor fraterno, da caridade pura e desinteressada; aqueles que acreditam e devotam culto especial á tua generosa compreensão perante a fragilidade amorosa, onde se formam mentes para a jornada terrena, afim de depurarem-se as inferioridades instintivas, objetivando a subida a patamares angélicos, onde um dia todos nós encontraremos, para unir nossos corações ao celeste Criador, gerador da vida, di anor e da perfeição.
Concentrados em tua figura de santa tutelar dos irmãos de fé rogamos que derrames sobre nossas cabeças e lares o bálsamo orvalhado de teus fluidos benignos e balsâmicos, cuja essênciacurará enfermidades , solucionará problemas aflitivos espirituais, frente aos quais nos sentimentos fracos e indefesos; dá-nos paz e esperança para enfrentarmos tranqüilamente as adversidades da vida e realizarmos missões no serviço sublime da mediunidade ou nas atividades cristãs honesta em beneficio de irmãos necessitados, bem como no trabalho diário para o sustento de nossas familias;
sê , o Senhora Índia, nossa companheira espiritual, anjo tutelar, a guiar-nos pelas trilhas tortuosas de plano terrestre; esteja semore ao nosso lado, protegendo-nos contra os ataques dos ”anhagás” traiçoeiros e malignos, orientando com tua flecha vibrante, plena de poderes mágicos e etéricos nos caminhos rumo ao Paraíso Celeste; sê meiga e carinhosa com nossos filhos familiares carnais e, sobretudo, padroeira das lamas religiosas umbandistas, para podermos sair vitoriosos na luta cotidiana contra o mal; na iluminação de nossas consciências com a pratica do Bem e da Benevolência porque fora da Caridade não há salvação. Assim seja
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Prece ao Caboclo Pena BrancaQuerido e amado Pena Branca, espírito de luz e amor. Tirai dos meus caminhos aqueles que só pensam em fazer o mal; tornai-me mais forte para resistir ás tentações do mundo. Fazei-me mais dócil e mais consciente da gravidade da doutrina que me foi confiada;
não deixeis que me ligue ás coisas materiais, pois aqueles que sofrem em busca de Amor, de Compreensão e de Carinho, para que eles encontrem em vóz paz que tanto procuram. Assim seja.
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Nota: Disponibilizo aqui alguns Ebós úteis, mas lembrem-se que cada pessoa só consegue o desejado se ela tiver o devido merecimento dado por Deus. E devem ser feitos por pessoas com certo entendimento sobre ebós. CUIDADO E ATENÇÃO.

COZINHA RITUALÍSTICA:

AXOXÔ

É a comida mais comum de Oxossi. Cozinha-se milho vermelho somente em água, depois deixa-se esfriar, coloca-se numa Gamela e enfeita-se por cima com fatias de coco. (pode-se cozinharjunto com o milho, um pouco de amendoim).

QUIBEBE

Descasca-se e corta-se 1kg de abóbora em pedaços. Numa panela, faz-se um refogado com 2 colheres de manteiga e 1 cebola média picadinha, até que esta fique transparente ou levemente corada. Acrescenta-se 2 ou 3 tomates cortados em pedaços miúdos, 1 pimenta malagueta socada, e a abóbora picada. Põe-se um pouco de água, sal e açúcar. Tampa-se a panela e cozinha-se em fogo lento até que a abóbora esteja bem macia. Ao arrumar na travessa que vai à mesa, amassa-se um pouco.

PAMONHA

 

Rala-se 24 espigas de milho verde não muito fino. Escorre-se o caldo e mistura-se o bagaço com 1 coco ralado(sem tirar o leite do coco), tempera-se com sal e açúcar.

Enrola-se pequenas porções em palha de milho e amarra-se bem. Cozinha-se numa panela grande, em água a ferver com sal, até que desprenda um bom cheiro de milho verde.

1) Ébó para Oxóssi

- LOCAL: na mata

- DIA: numa quinta-feira. Caso não possa, faça a oferenda em qualquer dia da semana.

- DIA: quinta-feira é o dia propício. Porém, pode-se fazer este ébó em qualquer dia da semana, conforme a necessidade

- HORÁRIO: nas horas diurnas

- MATERIAL NECESSÁRIO: 1 kg de milho comum, 1 côco, folhas de saião, 1 espiga de milho verde com palha, 500 gr de amendoim, 1 charuto, 1 caixa de fósforos, 2 velas brancas grandes, uma vela verde grande, 1 m de pano verde (ou uma folha de papel de seda verde), 1 alguidar nº 3, 1 garrafa de vinho moscatel ou branco doce, 1 copo de vidro liso e virgem.

MODO DE FAZER

- preparo do milho: Escolha bem o milho, tirando todas as impurezas e os caroços estragados. Cozinhe bem o milho, até ficar bem macio. Coloque as folhas de saião na borda do alguidar (como se fosse uma coroa). Encha o alguidar com o milho cozido;

- preparo do côco: abra o côco, retire pedaços e corte-os em fatias compridas. Espalhe essas fatias por sobre o milho cozido;

- preparo do amendoim: escolha o amendoim, retirando os estragados. Cozinhe o amendoim. Reserve;

- antes de sair de casa para fazer o trabalho, acenda uma das velas (em local alto), faça uma prece e ofereça ao seu guardião espiritual, pedindo-lhe proteção no trabalho que irá realizar;

- ao sair, coloque uma vasilha com água (uma lata, uma leiteira etc) junto a porta de saída, do lado de fora;

- escolhido o local para arriar a oferenda, o qual deve sempre ser calmo e reservado, limpe o chão, removendo folhas secas e gravetos a fim de evitar incêndio no local;

- alguns passos distante do local escolhido, acenda uma das velas, saudando o dono do local (a entidade que o controla) e pedindo sua permissão para fazer a oferenda nos seus domínios;

- diga mais ou menos assim: “Salve o dono deste local! Eu lhe ofereço esta vela e peço sua permissão para usar seus domínios para fazer esta oferenda ao Orixá Oxóssi. Que assim seja, em nome de Olórun !”;

- em seguida dirija-se ao local, toque o chão com a mão direita e salve Oxóssi: “Salve Oxóssi ! Salve o Orixá das Matas!”;

- estenda a “toalha” no chão;

- acenda a vela verde e “firme-a” sobre a “toalha” (use pires ou tampinha de lata, para não queimar a “toalha”), na parte superior central, saudando Oxóssi;

- acenda o charuto, solte três baforadas saudando Oxóssi e coloque-o sobre a caixa de fósforos, no lado inferior direito da “toalha”;

- abra a garrafa de vinho, encha o copo e coloque tudo no lado inferior esquerdo da “toalha”;

- coloque o alguidar no centro da “toalha”, dentro do triângulo formado pela vela, pelo charuto e pelo vinho;

- abra e desfie a palha da espiga, deixando-a à mostra, retirando o cabelo, mas deixando a palha presa. Enfie a espiga no centro da moranga, formando como que uma flor;

- regue toda a moraga com o mel, oferecendo o ébó a Oxóssi, pedindo tudo que desejar. Diga mais ou menos assim: “Salve Oxóssi! Meu Senhor Oxóssi, eu lhe ofereço esta pequena oferenda, pedindo sua proteção contra todos os perigos, sejam eles materiais ou espirituais. Confio na sua proteção. Que Olórun aumente sua luz e sua força!”;

- terminado o trabalho, de três passos para trás, começando com o seu pé direito, vire-se e vá embora;

- ao chegar em casa, pegue a vasilha com água, vire-se de frente para a rua, derrame um pouco de água na mão direita, um pouco de água na mão esquerda e, virando-se de costas para a rua, jogue a água restante por sobre o seu ombro esquerdo dizendo: seja descarregado agora qualquer resquício de energia negativa. Que assim seja em nome de Deus;

- durante os sete (7) primeiros dias, reserve alguns momentos para fazer uma invocação e prece a Oxóssi, para reforçar o trabalho.

2) Outro ébó para Oxóssi

- LOCAL: na mata

- DIA: numa quinta-feira. Caso não possa, faça a oferenda em qualquer dia da semana.

- MATERIAL NECESSÁRIO: 1 garrafa de vinho moscatel ou branco doce, 1 copo de vidro liso e virgem, 1 charuto, 1 caixa de fósforos, 2 velas brancas grandes, 1 vela verde grande, 7 flores (qualquer cor), 1 m de fita verde.

- MODO DE FAZER

- antes de sair de casa para fazer o trabalho, acenda uma das velas brancas (em local alto), faça uma prece e ofereça ao seu guardião espiritual, pedindo-lhe proteção no trabalho que irá realizar

- ao sair, coloque uma vasilha com água (uma lata, uma leiteira etc) junto a porta de saída, do lado de fora

- escolhido o local para arriar a oferenda, o qual deve sempre ser calmo e reservado, limpe o chão, removendo folhas secas e gravetos a fim de evitar incêndio no local.

- alguns passos distante do local escolhido, acenda a outra vela branca saudando o dono do local (a entidade que o controla) e pedindo sua permissão para fazer a oferenda nos seus domínios;

- diga mais ou menos assim: “Salve o dono deste local! Eu lhe ofereço esta vela e peço sua permissão utilizar os seus domínios para fazer esta oferenda ao Orixá Oxóssi. Que assim seja, em nome de Olórun !”

- em seguida dirija-se ao local, toque o chão e salve Oxóssi: “Salve Oxóssi! Salve o Senhor das Matas!”;

- junte folhas do local (que não sejam de espinhos) e forre o chão onde vai arriar a oferenda. Esta será a “toalha”;

- acenda a vela verde e firme-a no chão, saudando Oxóssi novamente;

- junte as flores e amarre-os com a fita, formando um buquê. Coloque o buquê no chão, logo abaixo da vela;

- acenda o charuto tirando três baforadas, salvando Oxóssi. Coloque o charuto em cima da caixa de fósforos, ao lado direito do buquê, com a brasa para a frente;

- abra a garrafa de vinho, encha o copo e coloque tudo do lado esquerdo do buquê;

- Ofereça o ébó a Oxóssi dizendo: “Senhor Oxóssi, eu lhe ofereço este pequeno presente pedindo que sejam abertos os meus caminhos para…(dizer o que deseja realizar). Que eu tenha paz, tranquilidade, felicidade, amor, harmonia, saúde, riqueza e prosperidade. Que assim seja, pela sua força, com a permissão de Olórun!”;

- terminado o trabalho, de três passos para trás, começando com o seu pé direito, vire-se e vá embora

- ao chegar em casa, pegue a vasilha com água, vire-se de frente para a rua, derrame um pouco de água na mão direita, um pouco de água na mão esquerda e, virando-se de costas para a rua, jogue a água restante por sobre o seu ombro esquerdo dizendo: seja descarregado agora qualquer resquício de energia negativa. Que assim seja em nome de Deus.

- durante os sete (7) primeiros dias, reserve alguns momentos para fazer uma invocação e prece a Ogun, para reforçar o trabalho.

3) Ébó para pedido de aláfiá

- LOCAL: numa mata, cachoeira ou praia (junto de vegetação)

- DIA: numa quinta-feira. Caso não possa, faça a oferenda em qualquer dia da semana.

- HORA: durante o dia, numa hora cheia. Para quem já tem condições de fazer oferendas numa mata à noite, este período também pode ser usado;

- MATERIAL NECESSÁRIO: 1 garrafa de vinho moscatel ou branco doce, 1 caixa de fósforos, 2 velas brancas grandes, 3 velas verdes grandes, 7 flores de qualquer tipo, brancas;

- MODO DE FAZER

- antes de sair de casa para fazer o trabalho, acenda uma das velas (em local alto), faca uma prece e ofereça ao seu guardião espiritual, pedindo-lhe proteção no trabalho que irá realizar

- ao sair, coloque uma vasilha com água (uma lata, uma leiteira etc) junto a porta de saída, do lado de fora

- escolhido o local para arriar a oferenda, o qual deve sempre ser calmo e reservado, limpe o chão, removendo folhas secas e gravetos a fim de evitar incêndio no local.

- alguns passos distante do local escolhido, acenda a outra vela branca saudando o dono do local (a entidade que o controla) e pedindo sua permissão para fazer a oferenda nos seus domínios;

- diga mais ou menos assim: “Salve o dono deste local! Eu lhe ofereço esta vela e peço sua permissão utilizar os seus domínios para fazer esta oferenda ao Orixá Oxóssi. Que assim seja, em nome de Olórun !”

- em seguida dirija-se ao local, toque o chão e salve Oxóssi: “Salve Oxóssi! Salve o Senhor das Matas!”;

- junte folhas do local (que não sejam de espinhos) e forre o chão onde vai arriar a oferenda. Esta será a “toalha”;

- acenda as três velas verdes em forma de triângulo, começando pela ponta superior (em cima), depois a ponta direita e, por fim, a ponta esquerda. Cada vez que acender uma vela, salve Oxóssi;

- arrume as flores sobre a “toalha” da seguinte forma: 2 de cada lado do triângulo de velas, e uma no centro, com o botão para cima;

- abra a garrafa de vinho e derrame-o em torno do ébó formando um semi círculo, dizendo: Senhor Oxóssi, assim como está aberto este círculo, sejam abertos os meus caminhos para…(dizer o que deseja). Coloque a garrafa do lado esquerdo do triângulo de velas, por dentro;

- ofereça o ébó a Oxóssi: “Senhor Oxóssi eu te ofereço este presente e te peço …(dizer o pedido). Confio na tua força e aguardo a realização do meu pedido. Que assim seja, em nome de Oxalá, com a permissão de Olórun”!

- terminado o trabalho, de três passos para trás, começando com o seu pé direito, vire-se e vá embora

- ao chegar em casa, pegue a vasilha com água, vire-se de frente para a rua, derrame um pouco de água na mão direita, um pouco de água na mão esquerda e, virando-se de costas para a rua, jogue a água restante por sobre o seu ombro esquerdo dizendo: seja descarregado agora qualquer resquício de energia negativa. Que assim seja em nome de Deus.

- durante os sete (7) primeiros dias, reserve alguns momentos para fazer uma invocação e prece a Oxóssi, para reforçar o trabalho.

Oferenda para Boiadeiro para a prosperidade

 

Saudação: Getuá seu Boiadeiro

Dia: Segundas e Quartas em algumas nações, em outra, pode ser nas quintas – feiras.

Alguns Nomes: Seu JoãoBoiadeiro, Boiadeiro da Calunga, Boiadeiro Zé Francisco, Boiadeiro Zé do Laço, Boiadeira Maria Quitéria, Boiadeira Mariana, Boiadeiro Tumbajussara, Boiadeiro Laçador

Oferenda aos Boiadeiros

• Toalha ou um pano ( preferência morim verde • vela verde • fita verde • linha verde pembas branca, vermelha, amarela, azul-escura, marrom; • frutas (todas); • bebidas (vinho seco, aguardente, batidas, conhaque, licores); • flores (do campo, palmas, cravos); • comidas (feijoada, charque bem cozido, bolos).
Gostam de bolo de milho, pé – de – moleque, vinho moscatel no coité, charuto também.
Tem uma oferenda muito boa pra prosperidade e é muito bem aceita por qualquer Boiadeiro:
07 frutas doces sem serem ácidas
07 cocadas brancas
07 pés de moleque
07 pedaços de bolo de fubá
07 cigarros de palha
07 velas amarelas ( que no caso, essa é a cor à ser usada para esta oferenda, já que é para a prosperidade)
01 pão de milho
07 folhas de louro forrando 01 alguidar de barro
07 espigas de milho secas
vinho num copo de barro
Essa oferenda é na mata, ( de preferência próxima de alguma árvore frondosa, a qual você deverá abraçá – la antes de arriar a oferenda, como se tivesse desabafando os problemas), mas sempre ao entrar , em primeiro lugar, deve – se saudar Pai Ossae na entrada na mesma, acendendo uma vela branca.
Depois de tudo arrumado no alguidar, ir enfiando os trigos enfeitando e é bom ser posto na oferenda também, 07 moedas douradas, iguais e correntes que estejam juntas com você, há pelos ao menos, umas 07 horas. Seu corpo deverá estar limpo, isto quer dizer, antes de dar esta oferenda, deve – se estar livre de relações sexuais, bebidas… por 24 horas pelo ao menos, antes de se  fazer esta oferenda.
Axé motumba!

Pedido de emprego para o Caboclo Arruda

1 alguidar médio,

milho de galinha cozido,

7 bananas ouro,

7 moedas iguais e correntes,

7 espigas de trigo,

1 galho de louro,

7 velas verdes

 No alguidar lavado, com o milho já cozido, por as bananas e ir espetando as moedas enquanto se fazem os pedidos de emprego. Depois ir enfeitando com as espigas de trigo e por o galho de louro no centro. servir com charuto e vinho.

Pedido de saúde para o Caboclo Araribóia

1 toalha branca,

3 coités,

água de coco,

água mineral,

água de chuva,

21 folhas de saião,

3 rosas brancas,

7 velas,

Estique a toalha no chão, que no caso se trata de ser o morim, organizar os 03 coités e encha cada um com um pouco das 03 águas. Escrever o nome do doente e por em cada um dos coités e enfeite com as folhas de saião. No meio coloque as rosas. Acenda as velas e torne à fazer os pedidos.

Saudação: Okê bambi Caboclo!

 
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