Valéria D' Ogum Xoroquê 
Yewa
Yewa

Dia da semana: Sábado

Cores: Vermelho Vivo, Coral e Rosa

Símbolos: Ejô (cobra) e Espada, Ofá (lança ou arpão)

Elementos: Florestas, Céu Rosado, Astros e Estrelas, Água de Rios e Lagoas

Domínios: Beleza, Vidência (sensibilidade, sexto sentido), Criatividade

Saudação: Ri Ro Ewá!

  • Lendas:

O seu grande ewó (coisa proibida) é a galinha. Corre a lenda entre as casas antigas da Bahia que cultuam Iyewa, que certa vez indo para o rio lavar roupa, ao acabar, estendeu-a para secar. Nesse espaço veio a galinha e ciscou, com os pés, toda sujeira que se encontrava no local, para cima da roupa lavada, tendo Iyewa que tornar a lavar tudo de novo. Enraivecida, amaldiçoou a galinha, dizendo que daquele dia em diante haveria de ficar com os pés espalmados e que nem ela nem seus filhos haveriam de comê-la, daí, durante os rituais de Iyewa, galinha não passar nem pela porta.Verger encontrou esse ewó na África e uma lenda idêntica.

Conta-se que Iyewá era uma linda virgem que se entregou a Xangô, despertando o ciúme e a ira de Iansã. Para fugir da senhora dos ventos e tempestades, se escondeu nas florestas com Oxóssi, tornando-se uma guerreira e caçadora.

 

O Orixá Ewá é uma bela virgem que entregou o seu corpo jovem a Xangô, marido de Oya, despertando a ira da rainha dos raios. Ewá refugiou-se nas matas inalcançáveis, sob a protecção de Oxóssi, e tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa.

As virgens contam com a protecção de Ewá e, aliás, tudo que é inexplorado conta com a sua protecção: a mata virgem, as moças virgens, rios e lagos onde não se pode nadar ou navegar. A própria Ewá, acreditam alguns, só rodaria na cabeça de mulheres virgens (o que não se pode comprovar), pois ela mesma seria uma virgem, a virgem da mata virgem dos lábios de mel.

Ewá domina a vidência, atributo que o deus de todos os oráculos, Orunmilá lhe concedeu.

Em África, o rio Yewá é a morada desta deusa, mas a sua origem gera polémica. Há quem diga que, tal como Oxumaré, Nanã, Omulú e Iroko, Ewá era cultuada inicialmente entre os Mahi, foi assimilada pelos Iorubas e inserida no seu panteão. Havia um Orixá feminino oriundo das correntes do Daomé chamado Dan. A força desse Orixá estava concentrada numa cobra que engolia a própria cauda, o que denota um sentido de perpétua continuidade da vida, pois o círculo nunca termina.

Ewá teria o mesmo significado de Dan ou uma das suas metades – A outra seria Oxumaré. Existem no entanto, os que defendem que Ewá já pertencia à mitologia Nagô, sendo originária na cidde de Abeokutá. Estes, certamente, por desconhecer o panteão Jeje - No qual o Vodun Eowa, seria o correspondente da Ewá dos Nagô -Confundem Ewá com uma qualidade de Iemanjá. Erram porque Ewá é um Orixá independente, mas a sua origem não se esclarece sequer entre os Jeje, pois em respeitados templos de Voduns se afirma que Eowa é Nagô.

Eowá foi uma cobra muito má e por isso foi mandada embora. Acabou por encontrar abrigo entre os Iorubas, que a transformaram numa cobra boa e bela, – A metade feminina de Oxumaré. Por esse motivo, Oxumaré e Ewá, em qualquer ocasião, dançam juntos.

Características dos filhos de Ewá

Pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso. Possuem tendência a duplicidade: Em algumas ocasiões podem ser bastante simpáticas, em outras são extremamente arrogantes; às vezes aparentam ser bem mais velhas ou parecem meninas, ingénuas e puras. Apegadas à riqueza, gostam de ostentar, de roupas bonitas e vistosas, e acompanham sempre a moda, adoram elogios e galanteios.

São pessoas altamente influenciáveis, que agem conforme o ambiente e as pessoas que as cercam, assim, podem ser contidas damas da alta sociedade quando o ambiente requisitar ou mulheres populares, falantes e alegres em lugares menos sofisticados. São vivas e atentas, mas sua atenção está canalizada para determinadas pessoas ou ocasiões, o que as leva a desligar-se do resto das coisas. Isso aponta uma certa distração e dificuldades de concentração, especialmente em actividades escolares.

É raro encontrar uma filha de Yewá. Els são valentes e guerreiras, muito belas e conquistadoras. Sabem o que querem e vão até o fim. São prestativas e se preservam quanto a moral e educação, ou expor seus sentimentos.


OS FILHOS DE EWÁ NO AMOR


 

O HOMEM DE EWÁ

 

Muito difícil, este homem parece vacinado contra o amor. Geralmente alto, de aparência, atraente e comunicativo, ele acha que ninguém é digno de amá-lo e coloca o afeto em segundo plano. Toda essa auto-admiração transforma-se num bloqueio difícil de vencer. Mas pode-se tentar. Uma idéia é desafiá-lo para fazer coisas que nunca tenha feito antes. Tipo levá-lo a um restaurante escondidinho ou a uma praia deserta. Outra tática - esta é a mais importante - é deixar bem claro que a admiração que se tem pelo seu corpo. Que ele próprio acha o máximo, mas que nem por isso faz dele um bom parceiro sexual. É que o filho de Ewá é passivo demais nesse assunto e será preciso agarra-lo na marra. Lembrando sempre de elogiar os detalhes do seu corpo, o mais bonito do mundo.

 

A MULHER DE EWÁ

 

Ela tem traços inconfundíveis: cabelos vistosos, cintura e quadris acentuados e proporções perfeitas. Num grupo pode chamar sobre si as atenções de imediato ou então retrair-se à espera de que a "descubram". De qualquer modo, pelo seu comportamento ou pela sua aparência física, a filha de Ewá nunca passará despercebida, porque é uma misteriosa de guerreira, ninfeta e serpente. Dominadora, inteligente, só se liga em homens também especiais, porque adora ser desafiada por adversários fortes. Sexualmente, seu ponto fraco é o pé, e sua grande arma, os beijos melosos. Como parceira erótica, tem grande versatilidade: gosta tanto de dominar o homem quanto de se submeter a ele.

 

AFINIDADES

 

Com mulheres de Oxalá, Oxaguian, Yemanjá, Nanan e Oxunmaré.

 

AFINIDADES

 

Com homens de Oxalá, Oxunmaré, Exú, Ibeji, Oxaguian e Voduns.

 

Yewa ou Ewá, Orixá do rio Yewa, que fica na antiga tribo Egbado (atual cidade de Yewa) no estado de Ogun na Nigéria. Orixá identificada no jogo do merindilogun pelo odu obeogunda.

Verger conta que na NigériaAbimbola publicou um itan Ifá (história de Ifa), falando "que de certa feita estando Iyewa à beira do rio, com um igba (gamela) cheio de roupa para lavar, avistou de longe um homem que vinha correndo em sua direção. Era Ifá que vinha esbaforido fugindo de Iku (a morte). Pedindo seu auxílio, Iyewa despejou toda roupa no chão, que se encontrava no igba, emborcou-o em cima de Ifa e sentou-se. Daí a pouco chega a morte perguntando se não viu passar por ali um homem e dava a descrição. Iyewa respondeu que viu, mas que ele havia descido rio abaixo e a morte seguiu no seu encalço. Ao desaparecer, Ifa saiu debaixo do igba e levou Iyewá para casa, a fim de torná-la sua mulher."

Brasil


Ewá - escultura de Carybé em madeira, em exposição noMuseu Afro-Brasileiro,SalvadorBahia,Brasil

Ewá, Euá, IyewaOrixá feminino, é a divindade do rio e da lagoa Iyewà na Nigéria. Uma das iabás, considerada ora irmã de Iansã, ora esposa de Oxumarê. Seu nome significa maezinha do carater.

Verger em suas pesquisas diz: "Na Bahia é cultuada somente em três casas antigas, devido à complexidade de seu ritual. As gerações mais novas não captaram conhecimentos necessários para a realização do seu ritual, daí se ver, constantemente, alguém dizer que fez uma obrigação para Iyewa , quando na realidade o que foi feito é o que se faz normalmente para Oxum ou Oyá." Em 1981, houve uma saída de Iyewá no Ilê Axé Opô Afonjá, após mais de 30 anos da iniciação da anterior.

As cores de seus colares (fio-de-contas) são o vermelho e azul(tranparentes). Usa como insígnias a âncora e a espada, ofá que utiliza na guerra ou na caça, brajás de búzios, roupa enfeitada com iko (palha da costa) tingida. Gosta de pato, também de pombos, odeia galinhas. Há um vodun daomeano com o mesmo nome, cultuado em São Luís do Maranhão. Saudação – "Riró!".

Elementos que rege

Rege as neblinas e nevoeiros na natureza.

Cuba

Lydia Cabreraantropóloga cubana escreve sobre Yewa e refere-se à Yemayá-Olokún.

Ewa não é uma orixá, sim uma eledá, como muitas outros que acreditamos ser um orixá. Lembro que o titulo de orixá pertence ao orixá Ori, e a nenhum mais. Yemanjá tem o de Yia-aja-ori, que não é a mesma coisa de orixá, como podemos pensar numa primeira idéia. Mais é aparece nos itans de Ifá em certas ocasiões quando do nascimento, quando dos poderes dela, já mocinha, depois com o primeiro namoro e como amante se assim podemos dizer; quando ela começa uma vida sexual ativa que nos informa que tem ela um caso com: 3 oxalá novo o senhor dos Bambus amarelos, o oxalá que vem avisar que o tempo acabou, depois com Oxoguian, Exu, Oxumaré, com 2 dos Odes, Orunmilá e por ultimo ela aparece como esposa de Omolu. Em seu nascimento ela aparece quando Ogun violenta Nana, na frente do povo dela, mostrando que ele invadiu a aldeia dela, lembramos que essa lenda começa quando não lhe proíbe a simples pelas terras dela, Nana faz a lama subir até quase matar Ogun, ele escapa e a fere com uma lança, razão pela qual ela não gosta de metal em suas coisas pois sua carne foi cortada por um metal. Ogun se organiza e trava um guerra com Nana sem precedentes, onde sai vitorioso invadindo as terras dela e dominando tudo, por final junta todo o povo de Nana no meio da aldeia e ali tem relações com ela na frente do povo dela, num demonstração que havia subjugou a rainha. Desta relação nasceu Ewá. Uma linda menina, o único filho perfeito que Nana teve. Daí ela mandar colocar acima da porta de sua aldeia um iba de Ogun. Ewa não tem nada, pois Nana teria já dado distribuído aos seus filhos, Omolu e Oxumare, seus filhos doentes, mais Oxumare se apegou a irmã e com ela combinou que cada um iria dirigir o Arco-íris por um tempo, daí ser ele o arco íris um tempo dirigido por Ewa e outro por Oxumare (não é 6 meses). Oxumare dá a Ewa a cor branca do arco íris, pois ela é um santo balle.

Ewa tinha brigas de muitos querendo casar com ela, quando nova pela beleza. Ela seduziu Oxalufan que vivia com Nana. Tendo ai o seu primeiro contato sexual. Ela tem suas cores o roxo e branco, enquanto Iku é roxo, preto e branco. Conta-se que Ewá recebeu de Ogun o direito de usar uma lâmina que ela esconde entre os seios, cujo o cabo é madeira, que esse fica a mostra. Ele mostra a pureza da morte onde devemos nos preparar, pois a vida é uma preparação para esse dia onde vamos prestar conta de tudo que fizemos dela é a expressão não deixe que outro tome seu lugar na morte, pois o julgamento dele será pior que o seu. Ewá dá mais um tempo a pessoa para se aguardar uma pessoa de longe chegar antes de dar o sono da morte. Ewá vem apenas para quem é digno, daí ter que ter a pureza diante dela. Quem não é puro não merece a boa morte. Ela é versátil em venenos, onde tentou envenenar alguns orixás, inclusive Exu, que não foi bem sucedida. Consegui subjulgar Orunmilá e mante-lo como escravo dela por muito tempo, nesse período Oxumaré foi babalawô usando as cores, verde, amarelo e preto, ela travou varias guerra com seu irmão Omolu, onde por ultimo ele com um tapa a venceu tirando toda a carga de maldade dela. E venceu a maldição dela dada por Oxalá da Bambuzal, onde ela de dia era uma velha e a noite era um linda mulher. Ela já casada com omolu, que ela tem muito medo até hoje foi mãe de todos os filhos dele. Já como esposa de Omolu ela ajudou um rapaz a fugir da morte. Invocando ela ser esposa de Omolu. Ele rege o sono da morte. Os venenos onde com ele matou os que a perseguia e quem ela não gostava.

Entretanto existe um fato em Ifá Xorokê, é um guerreiro feiticeiro, que não é Ogun e não é Exu. No candomblé é cultuado como Ogun, que seria o Irominã (o Ogun que come com exu e o exu que come com Ogun, que a tradução seria meu nome é fogo) dizem que é um Ogun e um Exu rebaixando, Xoroke é um santo extremamente sagaz e ligado a torturas, desastres de grandes proporções. Enquanto Ogun quer ver o inimigo olhos nos olhos o Xoroke não tem isso. Ele tem requinte de maldade, gosta de acumular riquezas e bens materiais e é muito vaidoso. E só gosta de coisas boas e que custem muito. Tem muita ostentação. Coisas simples ofende o Xoroke. Pune seus filhos com grandes desgraças, daí muitos terem medo deste santo. Não aceita que seja questionado em nada. Suas cores e azulão e vermelho. Ao contrário de Ogun que é verde. Pode usar um arpão, adaga, ofa, cabaças. Cobre o rosto. Em alguns barracões dizem ser ela filha de Obatalá. Entretanto em Ifá não achamos amparo para isso.
Lydia Cabrera Mythologie Vodou, Piétonville, 1950

É uma Santa guerreira e dona da visão. É um Òrìsá um pouco raro no Brasil. Ela gosta que suas filhas sejam novas e virgens. Quando suas filhas casam ou perdem a virgindade, elas passam a ser ADÓSÙU de ÒSUN. Mais tarde, se elas se abstiberem de sexo ou ficarem viúvas, YEWÀ passa a rege-las, inclusive, a possuir suas cabeças. Ela, como NÀNÁ, não gostam de escolher homens para seus eleitos, podendo os mesmos serem seus OGÁN ( ALABES, ASOGUNS e outras funções que não seja incorporar a Deusa ) .É muito amiga dos pássaros, sendo os mesmos um de seus grandes fundamentos, porque ela é mãe dos pássaros. Todas as partes brancas lhe pertence, o branco do arco-iris, os raios brancos do sol, a neve e o leite das folhas. Também é um Òrìsá das florestas e comanda os astros como o sol, a lua e as estrelas.

YEWÀ quer dizer: - A serpente azul ou a senhora da visão

Usa o vermelho cristal e o amarelo gema, três contas vermelhas e duas amarelo gema.

 

QUALIDADES

 

-GEBEUYIN

A primeira a surgir no mundo. Faz os banhos de ervas darem positivamente e traz abundância nos alimentos. Veste vermelho maravilha e o amarelo claro. Come com OMOLÚ, OYA e ÒSUN. Nas tempestades essa YEWÀ tem o poder de transformar-se numa serpente azulada. Isto porque ao ser enganado por YEWÀ, sôbre onde encontrava-se ÒRÚNMÌLÀ, IKÙ ( a morte ) encantou uma serpente, para que quando ela visse ÒRÚNMÌLÀ, emitisse um som que onde estivesse IKÙ ouviria e comeria ÒRÚNMÌLÀ. YEWÀ sabedora do que IKÙ havia feito, matou a cobra e comeu, passando , assim, a emitir o mesmo som. Procurando mais uma vez enganar IKÙ, pois se ÒRÚNMÌLÀ estava presente, YEWÀ corria para putro lado e emitia o som da serpente, chamando IKÙ para outra parte.

 

- GYRAN

Ela é a deusa dos raios do sol. Controla os raios solares para que êles não destruam a terra. Ela é a formação de um arco-iris duplo que aparece em torno do sol. É ela quem ordena ao sol que ilumine a lua. Metade deste Òrìsá é YEWÀ e a outra é BESSEN. Possui fundamento com a pedra ametista. Seu OTÀ é esverdeado. A platina, o rubi, o ouro e o bronze vão em seu assentamento. Come com OMOLÚ, ÒSUN e ÒSÓÒSÌ.

 

- OMAJÈ

É a senhora do lagarto, comanda as mudanças de cores do lagarto. Caminha com ÒSUN KARÉ e uma qualidade de ÒÒSÀÀLÀ, que também é dono do lagarto. Sua pedra é a água marinha. Em seu assentamento leva rubi, ouro e opala. Vive na terra, pois perdeu o poder se subir ao ORUN ( CÉU ) ao tentar picar OSÀLÚFÓN. Ela encontra-se no arco-iris que se forma nas pedras molhadas das cachoeiras. Come com ÒSUN e OMOLÚ INTOTO.

 

- EREWÀ

Ela é vista no arco-iris que se forma em volta da lua. Foi ela quem encarou ÒGÚN e entrou em luta corporal. ÒGÚN ao derruba-la ao chão, o capacete caiu-lhe da cabeça e ela apavorada correu para escapar, pois êle havia visto o que ela jamais havia mostrado a ninguém, o seu rosto de cobra. Correndo de ÒGÚN que queria sua cabeça como premio, encontrou-se com BESSEM, que a levou para o interior do YILÉ YIBO YILU, a mata da morte, fugindo assim de ÒGÚN. Usa o bronze, o onix e a esmeralda. Em seu assentamento são colocados quatro cristais. Come com OMOLÚ INTOTO e BESSEN.

 

SUAS FOLHAS

 

-Todas as de OSÙMÀRÈ e OBALÚWÀIYÉ, cana do brejo, ojuoro e a principal que é a da melancia.

 

LENDA

 

YEWÀ estava a banhar-se e a lavar roupas no rio quando ÒRÚNMÌLÀ apareceu fugindo de IKÙ ( amorte ) , relatando o que estava acontecendo e a pedir que o escondesse , pois estava muito novo para morrer. Ela atendeu escondendo-o sob um monte de roupas que estavem em baixo de sua saia. IKÙ surgiu e perguntou-lhe : Mulher, viste alguém passar por aqui ? - YEWÀ perguntou-lhe : Por que mulher ? - IKÙ respondeu-lhe : Sabes quem sou eu ? - YEWÀ ecrando a morte sem teme-la disse : Sei, és IKÙ a morte. E tu, sabes quem eu sou ? - Sim, respondeu IKÙ, és YEWÀ a mulher de OBALÚWÀIYÉ e estimo-lhe meus respeitos. Com ar soberano ela disse-lhe : Vi sim, alguém passou correndo para aquele lado, indicando a IKÙ o caminho errado, salvando assim a vida daquêle jovem .ÒRÚNMÌLÀ agradecido deu a YEWÀ o dom da vidência. Neste exato momento YEWÀ teve um pensamento e ÒRÚNMÌLÀ falou-lhe : YEWÀ tu serás mãe. Era justamente o que ela estava pensando. Este era o melhor presente dado a esta grande guerreira.

Comidas: 

Batata-da-Terra cozida com azeite doce

Banana inteira feita em azeite de dendê com farofa do mesmo azeite, feijão fradinho.

Referências

Bibliografia Consultada:
Dicionário Antológico da Cultura Afro-Brasileira - Eduardo Fonseca Jr.
Revista Planeta - Edição Especial Orixás - Número 126 - B
Revista Destino - Edição Extra 1992 - Os Orixás e o Amor, por Eduardo Fonseca Jr. 

  • , Ifa Divination/Communication between Gods and Men in West Africa, Indiana University Press, Bloomington London, 1969, pag. 444-445.William Bascom
  • , Notes sur le culte des Orisa et Vodun à Bahia, la Baie de Tous les Saints, au Brésil et a l'ancienne côte des Esclaves en Afrique, IFAN, Dakar, 1967, pag. 295.Pierre Verger
  • Wande Abimbola, Sixteen Great Poems of Ifa, Unesco, 1975, pag. 135-155.
Translate this Page

Rating: 2.8/5 (2068 votos)




ONLINE
1





Partilhe esta Página




Total de visitas: 985944